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Retrato do artista quando jovem

Autor

James Joyce

Editora

Nova Fronteira

Tradução

José Geraldo Vieira

O que o coração é e o que ele sente? Amém

“... Abril, 16. Ir-me! Ir-me!

O feitiço de braços e de vozes; os brancos braços das estradas; as suas promessas de íntimos abraços. E os negros braços dos navios imensos erguendo de encontro à lua sua narrativa de distantes nações. Estão erguidos para dizerem: – “Estamos sós. – Vem.” E as vozes dizem com eles: – “Somos teus parentes.” E o ar é denso com a companhia deles a me chamarem seu parente, prontos já para se irem, sacudindo as velas da sua exultante e terrível mocidade.

Abril, 26. Mamãe está colocando minhas roupas novas (de segunda mão) em ordem. E está rogando agora, diz ela, para que eu possa aprender na minha vida própria, e fora do lar e dos amigos, o que o coração é e o que ele sente. Amém. Assim seja. Sê bem-vinda, ó vida! Eu vou ao encontro, pela milionésima vez, da realidade da experiência, a fim de moldar, na forja da minha alma, a consciência ainda não criada da minha raça.“

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James Joyce

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