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CITOS

A deliciosa sensação do escritor que decide se tornar invisível e negar ser quem ele é

São os cínicos na hora da morte, amém

O terror das coleiras, correntes e degolas

Trajando calcinhas, o brasileiro, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, começa o seu discurso.

Meu fígado está mal, pois que piore!

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O sabonete e a gota d’água

Alguém com quem contar quando bate o desespero

Na balbúrdia e fornicação geral, quem se deu mal foi a galinha

A única maneira de resistir: não resistindo

Combatendo o bom combate

A prosa poético-picaresca de Garrincha, a frase-trivela, a elipse da vaca, a goleada adverbial de modo, espelhando o jogo e a derrota de um texto

O último desejo de um condenado: o bom funcionamento da guilhotina

O escritor, como uma expressão ampliada do filho autista

Sentir quando se ganha uma briga

O barqueiro que, para permitir a travessia, interroga os casais para descobrir a verdade do afeto e do vínculo amoroso

O que nunca cessa e não se cansa e jamais nos deixa a sós

De mulher para mulher

Dor de ombro no lugar da dor de cotovelo

O escrever triste a imagem do pai

Talento: o otimista e o pessimista

Atestado de óbito: único documento válido de um presidente derrubado

A alma do mundo sofre, chama atenção para si, diante da nossa alma, numa seção de psicoterapia

No entanto, não consigo deixá-la

A doença diagnosticada: Ansiedade Autoral

Outros destinos para um vizinho

A probabilidade é levar uma vida mediana

Cagaram na sua cabeça

Paulicéia publicitária

Ao chegar à idade que se arde com os calores do rosto, e a filha vai se transformando na forma feminina que irradia as correntes magnéticas

A bandeirinha pintada como um poema de Li Tai Pe ou Paul Verlaine. A justificação de toda uma vida pelo simples fato de ter pintado uma bandeirinha

O refúgio ideal para sonhar acordado

Bêbado no comando de uma bicicleta. Bêbado de vida!

Longa é a arte, breve a vida

O capitalismo americano no divã

Dizendo. Porém com a intenção de não dizer

Amar a vida para desvendar o seu sentido

Quincas Berro D'água dá sua risada

O mordomo com um rigor profissional absoluto ao servir com dignidade a aristocracia inglesa decadente e corrupta

Do convívio de um homem e uma mulher. O que restará?

Sentir e saborear a felicidade, enquanto existe

Julgando-se livre para andar a esmo em Paris, depois de ter conseguido escrever a frase verdadeira e avançar a partir daí

O filho vira a mãe do pai

A comédia e a enchente

Um vislumbre do que é a eternidade

A morte do autor: a verossimilhança no texto jornalístico-literário

A pequena confluência entre pratos descasados e o melhor saquê

Viver de maneira significativa

A falta de dinheiro que derruba a revolução ontológica

Resultado: Noves fora, nada!

O que o coração é e o que ele sente? Amém

Canção para o pai nu

Aqueles que têm a coragem de decidir o destino de um escritor em início de carreira

Ficção e realidade quando se confundem para o bem e para o mal

O autor de anotações das citações literárias de autores

A voz áspera da mãe reforçando a delicadeza. A pergunta, como prova de carinho e proteção

A modesta contribuição para destruir o planeta

Se a musa não é mulher mas um sujeito-musa, pouco importa. É sentar o rabo e trabalhar

Na sociedade do cansaço é preciso habituar o olho ao descanso

Os poetas e as guerras

Legionários desertores da criação. As duas espécies de escritores que abandonam a literatura

Medo do próprio medo

No mesmo barco com Jack London e Corto Maltese

TV. A nossa noite de cada dia

Os odores que a infraestrutura exala

Post mortem

O amor na corrente sempre movediça da vida

O decadente glamour publicitário

A opressão em relação à nudez entre os sexos

Um beijo com gosto de radioatividade e efeito de acidente nuclear

Veneno e galão de ácido nas vísceras

Transformando a incerteza em grata segurança

Burguesinhos, a Geração de 64. A palavra Geração que não se usa para a classe operária

A droga do amor

Escrever: Atingir o sonho mais secreto, aquele que não se lembra dele ao acordar

O princípio de Srulik, o de não acrescentar mais sofrimento ao mundo. E a distinção entre o bom e o que parece bom

Em que merda nós estávamos?

Dia ruim. O escritor anota no diário. Nas páginas de trás: Modos de acabar consigo mesmo

Carregando a cruz da incompreensão

O caboco Capiroba e o seu cacete de matar gente

Como se tornar um escritor original? Basta escrever por três dias seguidos tudo o que vem à cabeça

Sobre o que os poetas escreverão? E muitas outras dúvidas quando a vida não tiver mais fim

Um pai julgando o conto escrito pelo filho

Um giro pelas diversas seções cujo conjunto constitui a totalidade ou parte da organização que o emprega

Os espíritos dançam em volta do não dito

Os mamilos pequenos e rosados dos seios brancos da menina e as borboletas brancas esvoaçando no jardim

Frase na entrada do campo de concentração de Auschwitz: “O trabalho liberta”

Entrelinhas e miudezas do cotidiano

As consequências de fazer parte do exército daqueles que pedem desculpas

Gordura e tristeza: um luxo só

O ponto de nada

Errâncias de um desmiolado

Quando o escritor trabalha num livro que ninguém lê e pensam que ele não está verdadeiramente escrevendo

A única motivação para escrever um livro: um conflito que só a literatura pode resolver

Quando as lembranças, com os anos, vão se transformando em linguagem, em escrita, em recordações verbais, em invenção e texto

Os exílios: na política e na família

Por que mais uma vez, por que sempre assim?

Risco, aventura e crescimento. O arriscar-se ser no mundo

O sentimento imperdoável de culpa por se excluir

O capitão basco Jon Iturri, a bordo de um rebocador, fala de Abdul Bashur e Maqroll el Gaviero, entre aperitivos e o calor noturno dos trópicos

Intelecto juntamente com libido para dar vida à obra

Flores e revoada de borboletas a cada passo do filho que começa a andar

Quando a culpa recai sobre os livros de Paul Auster

O cometa que engatinha atrás dos seios da mãe

Proust comendo a Madeleine

O pai morto. Como um defunto dos outros.

Rabinho (Conto: Meu tio)

Pensei, e disse eu a mim mesmo, sentado na bergère

Filhotes de lacaios proibidos de comer filhotes de galinhas

Na rotina solitária e protetora irrompe, de repente, a felicidade fugidia

Menor do que uma sensação, maior do que um raciocínio (Conto: Os Distraídos)

Recomeçar. Uma vez mais e uma vez mais

Passar fome deixa de ser um espetáculo de circo

Homeopatia e espiritismo por uma causa nobre

Escrever para agradar o leitor e desagradar o escritor

Modéstia à parte

O pai de Aristófanes comendo as rãs

Macondo: mil e um pássaros e trezentos habitantes

Palavra de rei não volta atrás

Contando com o prêmio dos concursos literários para pagar o aluguel

Inteireza e justiça no coração de um cavalo

Melhor antídoto contra um fanático: injetar doses de imaginação

A mãe – que morreria em breve – dá ao filho o último presente

Ser romancista: mostrar a realidade vivendo na fantasia

Ambição divina

Cheiro de cu e o caminho de intestino que o dinheiro faz

O dinheiro perde sua qualidade narrativa. A única coisa que importa é o preço que se paga. O próprio número em si

A necessidade da embriaguez dos artistas

Entre o poço de Murakami, em Tóquio, e o porão de Borges, em Buenos Aires: o Aleph

Criar algo a partir de algo ou criar algo a partir do nada

O álcool como a penúltima saída

O poder e autoridade do dinheiro submetendo a mulher a um corpo

Gói filho de uma puta – e a vergonha que gruda para sempre

A mulher do escritor que tolera as suas fraquezas e sua automedicação

Quando não existe nada na vida melhor do que escrever, até chegar o declínio da aridez da ficção

Vampiro vampirando vampiro

A dádiva da literatura em dose dupla. E mais o prazer

O toque físico entre pai e filho que elimina o peso da vida

Clarescuro verdescura claridões nas milhares de lajes assentada sobre parede sem reboco

O filho, ainda na barriga da mãe, ouve elogios ao pai poeta, e corno

Juntar coisas é a maldição da sociedade

Uma forma de quantificar o amor

A felicidade dos peixes

Da consciência dos mamilos às mães que desaprendem a trepar

Sábado de carnaval a quarta-feira de cinzas

O que quer a alma? Um método para descobrir a resposta

A arte quando desconsidera a verdade de uma narrativa

O escritor na espera de uma voz romanesca

O recanto da escrita: um lugar escondido, livre das vigilâncias ou urgências midiáticas

Textoviagem, textoviário onde a estória se esfinge

Endemoninhamento: Essas melancolias

Hamlet Jr. começa a aceitar as frustrações, pequenez e infalibilidade humanas diante das forças do mundo

Mudar tudo menos a si mesmo

Modo de fazer política fazendo literatura, e de fazer literatura fazendo política

Tirar o peso das coisas: como o método de trabalho de Michelangelo e o ofício de escritor de Calvino

Saber dizer não

Uma saraivada violenta de frases mortais, datilografadas

Maqroll, o Gaveiro, e a confiança no acaso. As condições essenciais para se encontrar a saída diante das crises.

Dizer tudo e não significar nada

Escrever como lei da autocompensação

Os rastros deixados pelo pai

Humilhações, mágoas e infortúnios: circunstâncias miseráveis que a vida nos dá para serem transformados em arte

Para o velho e inválido Guershom Wald, nem Thomas Mann, Dostoiévski ou Gógol. Tolstói é a leitura indicada para os sonhadores

O enfrentamento para não surtar

Os poetas, assim como estrelas, quando se juntam de forma canibal

Como um vômito, numa estranha dança familiar

Momento

Críticos versus artistas

O gole de cachaça e um mundo inteiro de possibilidades

Adão e Eva, robôs, sofrendo de uma dor existencial insuportável

O dia em que João Pequeno bebeu água

A prova tangível de se estar vivo

O velho conselheiro e a nostalgia diante do progresso

Os três meios para avaliar a existência humana: o estudo de si mesmo, a observação dos homens e os livros

A mãe que vê o filho como um fracassado, e a outra que sentiria orgulho de ser a mãe dele

"Omnis festinatio ex parte diaboli est" – toda pressa vem do Diabo

Maria, Maria, Maria

No recolhimento alcóolico do fim de um dia de trabalho, cercado por reproduções de quadros de Zurbarán, de repente alguma coisa acontece

Ser naturalmente atormentado

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Idealizado por Afonso Machado - Todos os direitos reservados

Design e mentoria por Victor Luna

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