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Um romance de geração

Autor

Sérgio Sant’anna

Editora

Companhia das Letras

Tradução

Burguesinhos, a Geração de 64. A palavra Geração que não se usa para a classe operária

“... – ELE: A Geração de 64 é aquela que produziu obras a partir da ditadura militar, ponto. E quando se fala em geração no Brasil, estamos nos referindo, obviamente, às pessoas das classes média e alta, ponto. Porque jamais ouvi usar a palavra “geração” para a classe operária, ponto. É como se eles não tivessem idade, ponto. Como se uma geração continuasse a outra identicamente, ponto. Já que os filhos fazem a mesma coisa que os pais, dois pontos: trabalham nas fábricas ou em outros serviços braçais, ponto. Ou, no caso de se impacientarem com a falta de perspectivas, caem na marginalidade, ponto. Nesse sentido, existe também uma nova geração de classe operária que poderia ser chamada de Geração de 64, dois-pontos: uma geração dentro da qual setores estatisticamente importantes resvalaram para o crime como modo de sobrevivência, ponto. Eles não são honestos como os pais, ponto e vírgula; eles não se conformam, ponto de exclamação! Então poderíamos dizer que eles se rebelam contra os pais, a sociedade, do mesmo modo que os burguesinhos do final da década de 60 agrediam a família usando cabelos compridos, roupas extravagantes e fumando maconha, ponto, parágrafo.“

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